“Caute” – um toque …, com Ca.Ja e Deise Hattum (part. especial)

…Mas foi então que nós dançamos e giramos, foi então que o sol brilhou e as nuvens deslizaram até o seu derradeiro fim…*
Neste momento celebro vida em instantes e estados, deixo que tudo aconteça e me tome enfim em reações voluptuosas, percorro superfícies desconhecidas, alcanço e despenco em picos de adrenalina, dilato no espaço, vibro entorno além das linhas que me contornam.

* Trecho de Virginia Woolf em “O sol e o peixe – Prosas poéticas”

Ca.Ja nasce no encontro entre os artistas Ricardo Januário e Camila Bosso, que juntos tiveram o desejo de criar um grupo que contemplasse suas pesquisas e criação em dança contemporânea, e suas possibilidades de diálogo na sociedade. A Cia desenvolve trabalhos desde agosto de 2014 e também conta com outros artistas convidados. Desta vez conta com a participação especial de Deise Hattum, pianista, compositora e professora nascida em São Paulo- SP. Tem formação erudita com ênfase na obra de compositores brasileiros. Atuante no teatro musical.

Ricardo Januário

Bailarino desde 2006, iniciou seus estudos em dança na cidade de Passos-MG na área de Hip-Hop Freestyle, já em São Paulo, entre 2010 e 2013 estudou Ballet Classico e Dança contemporânea no Pavilhão D Centro de Artes de Ricardo Scheir. Trabalhou nas companhias de dança contemporânea: Núcleo Omstrab de Fernando Lee, Grupo Divinadança de Andrea Pivatto, Cia Artista do Corpo de Dinah Perry, Grupo Batakerê de Pedro Peu e Cia Dois Rumos de Carlos Araujo. Concluiu em 2015 o Curso de Formação em Dança pelo Projeto Núcleo Luz – Fabricas de Culturas, sob direção de Chris Belluomini. Em 2015 ministrou aulas no Ballét Educart sob direção de Vinicius Anselmo e Marina Ricci. Seu ultimo trabalho foi com Morena Nascimento no espetáculo “Antonia”. Atualmente dirige a Ca.Ja contemplada no Programa VAI 2016 junto a Camila Bosso e ministra aulas no Grupo Sinapse de Agnes Rumi.

Camila Bosso

Iniciou seus estudos em dança com Balé Clássico (método “Royal Academy of Dancing”), aos 5 anos de idade, na Escola Municipal de Dança Casa Dame Margot Fonteyn, em Ribeirão Pires. Em 2008, teve formação na Escola Livre de Dança de Santo André. Ministrou aulas na Escola Municipal de Dança de Ribeirão Pires de 2010 à 2013. Integrou o grupo Danceato de Diadema no período de 2010 à 2014, com direção de Ana Botosso e Ton Carbones. De 2014 a 2016 integrou o Projeto Núcleo Luz Formação, tendo aulas práticas e teóricas de dança, sob direção de Chris Belluomini. Desde 2015 é intérprete-criadora da Com[som]antes Cia de Arte das obras “CISZA – o último silêncio é a morte” e “MAR DE LEITE ou PONTO CEGO”. Este ano atuou no espetáculo “Antonia” de Morena Nascimento. Atualmente dirige a Ca.Ja contemplada no Programa VAI 2016 junto a Ricardo Januário e ministra aulas na Escola Municipal de Dança de Ribeirão Pires.

Deise Hattum

Pianista, professora, compositora.

Possui vivência do erudito ao popular e em várias formas de expressões artísticas. Fundadora do “Trio Choro de Câmara” premiado no ProAc 23/2011 com o Projeto “Na Corte de Edmundo – Choros de Villani”. Pianista atuante no teatro musical. Apresentou-se ao longo da carreira em vários centros culturais, CEUs, teatros municipais, programas de tv, entrevistas, Sescs, e projetos como “Clássicos Pró-Música” de MG, “Cortinas Lyricas” e Comboio de Cordas no Estado de SP. Dedica-se à obra pianística de Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga e outros compositores brasileiros como Edmundo Villani-Côrtes, com quem tem parceria como letrista na música “Enlevo”. Idealizadora e organizadora do “Festival Marcello Tupynambá” – Embu das Artes – SP/2014. Sua obra autoral compõe-se em valsas, choros e pequenas peças. Leciona no Conservatório Souza Lima (Alphaville) e dá aulas particulares em São Paulo, Embu das Artes, Taboão da Serra, Barueri e regiões próximas, desde 1982. Seu projeto mais recente é o Recital “Piano em Casa”, onde se propõe a interpretar e explanar a obra musical brasileira em residências, num ambiente mais intimista com familiares e amigos dos anfitriões, voltando à tradição da sociedade há muito tempo perdida.