A cantora Marina Melo e a iluminadora Laura Salerno celebram parceria com o espetáculo Nuvem, show baseado em instalação de som e luz.
Marina e Laura mantêm uma parceria desde o lançamento do primeiro álbum de Marina, ‘Soft Apocalipse’, em junho de 2016. Desde então, as duas pesquisam o encontro entre as músicas de Marina e o desenho de luz de Laura, atualizando, a cada show, essa busca dramatúrgica no trabalho.
No projeto Nuvem, Marina – acompanhada por seu violão e um pedal de loop capaz de sobrepor camadas sonoras – toca suas músicas amparada por uma instalação de luz e tecido desenhada por Laura, criando-se uma apreciação visual e sonora.
A ideia é potencializar a experiência estética de quem assiste, criando um tempo e um espaço etéreos em que essa obra (letra, som, luz e espaço) deva existir, em um sistema particular.
MARINA MELO
Marina Melo lançou em 2016 seu primeiro disco, Soft Apocalipse. Produzido de forma independente, o álbum traz 13 canções de letras inteligentes e bem-humoradas, que fazem uma crítica a questões contemporâneas, mas também revelam a delicadeza de temas íntimos da compositora. Segundo Tárik de Souza, da Carta Capital, a artista “estreia em disco no qual conjuga a emissão certeira, cortante, com a língua afiada de suas letras” e que “o CD esculpe um perfil de intérprete autoral com diversificado domínio estético”. Marina se apresentou no Prata da Casa do SESC Pompeia, Itaú Cultural, Centro Cultural São Paulo, SESC São José dos Campos, SESC Rio Preto, SESC Bauru e no Festival SÊLA, focado no papel da mulher na música e que reuniu nomes como Tiê, Tássia Reis e As Bahias e a Cozinha Mineira. Marina participa em São Paulo do coletivo As Mina Tudo e da Agência Sêla.
LAURA SALERNO
Laura Salerno, iluminadora dos shows de Marina, cria iluminação cênica e instalações luminosas para trabalhos em música, teatro e dança. Integrante do NuDEs, realizou em 2017 residência no LabMIS, criando uma instalação interativa entre luz e som a partir de sensores de som e de presença operados via arduíno. Recentemente, fez a instalação de luzes para o clipe ‘Deus’, da banda Vitrola Sintética, e colaborou para os espetáculos de dança ‘sumo’, de Julia Rocha, e ‘A Coreógrafa’, de Clarissa Sacchelli, utilizando lâmpadas tubulares, em que a luz foi concebida como desenho e objeto no espaço. Laura também é integrante do coletivo 28 Patas Furiosas, com quem gere o Espaço 28 (São Paulo), espaço independente que recebe atividades de teatro, música e artes plásticas.